quinta-feira, 28 de junho de 2012

Não quero mais isso em nossa cidade



Eu não tenho filosofia: tenho sentidos... Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é. Mas porque a amo, e amo-a por isso, Porque quem ama nunca sabe o que ama Nem por que ama, nem o que é amar...Alberto Caeiro

terça-feira, 19 de junho de 2012

SUSTENTABILIDADE, O QUE É?

São vários os comentários e reportagens sobre "sustentabilidade" ou "desenvolvimento sustentável", no entanto podemos pensar, o que seria "sustentabilidade" ou "desenvolvimento sustentável"?  Logo resolvi postar essa matéria aqui no blog sobre o assunto já que acredito que a sustentabilidade não deve ser apenas discutida em eventos como o Rio + 20, mas deve ser vivenciada e não apenas nos grandes centros mas também em cidades menores como nossa Francisco Sá e outras adjacentes.



A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental.
Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos.

Esse conceito representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente.

Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende.

Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos naturais dos países. Desses recursos depende não só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico.

O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem.
Dessa forma, o desenvolvimento sustentável atua por meio de alguns aspectos:

Atender às necessidades fisiológicas da população;
Preservar o meio ambiente para as próximas gerações;
Conscientizar a população para que se trabalhe em conjunto;
Preservar os recursos naturais;
Criar um sistema social eficiente que não permite o mau envolvimento dos recursos naturais;
Criar programas de conhecimento e conscientização da real situação e de formas para melhorar o meio ambiente.

O desenvolvimento sustentável não deve ser visto como uma revolução, ou seja, uma medida brusca que exige rápida adaptação e sim uma medida evolutiva que progride de forma mais lenta a fim de integrar o progresso ao meio ambiente para que se consiga em parceria desenvolver sem degradar.
Três colunas são imprescindíveis para a aplicação do desenvolvimento sustentável: desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental. Esses devem ser dependentes um do outro para que caminhem lado a lado de forma homogênea.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

PRODUZINDO ADUBO ORGÂNICO - COMPOSTEIRA

Oi amigos, e se para tentar melhorar o ambiente a ideia é reciclar, reutilizar, reaproveitar; o adubo orgânico que pode ser produzido a partir de cascas de alimentos, ovos, borra de café é uma boa opção, já que mesmo que caso a cidade possua uma coleta seletiva e um aterro sanitário ou controlado é preciso diminuir a quantidade de lixo produzido pela população.


As plantas obtém a maior parte de seus nutrientes através do humus, ou seja, do material orgânico  presente no solo. Ao adicionar mais húmus ao solo, mantendo uma composteira, você revitaliza seu jardim e pode reduzir em até 30% a quantidade de dejetos que vai para o aterro sanitário.


Montar uma composteira em casa exige alguns cuidados e informações, mas não tem mistério. Quem agradece é o jardim, os canteiros, os vasos, que terão adubo orgânico, rico, farto e econômico.



  • Se possível, faça a composteira perto da cozinha; assim fica mais fácil o descarte de restos de comida.
  • Use, por exemplo, uma lixeira de plástico velha para fazer a composteira – uma opção fácil e econômica. Retire o fundo, finque a lixeira no solo e mantenha-a coberta com a tampa.
  • Para ajudar na drenagem e fornecer acesso aos organismos do solo, posicione a lixeira numa área plana e bem drenada, de forma que ela fique em contato com a terra.
  • Se você fizer sua própria composteira, construa uma estrutura de quatro lados, aberta no topo, com pelo menos um metro de altura. Um lado deve ser fácil de remover, para que você possa revolver a pilha e recolher o composto pronto.
  • Se você decidir comprar uma composteira, opte por um misturador de plastico. É um tambor que, quando gira, oxigena o composto de forma bem eficiente. Um misturador cheio produz composto de boa qualidade rapidamente. Se você descarta com regularidade uma grande quantidade de material, compre um bem grande.
  • Certifique-se de que sua composteira, misturador ou lixeira fique na sombra durante o dia, porque o húmus não deve ressecar com rapidez, nem a temperatura deve se elevar muito para que os organismos do solo não morram.

Nesta composteira você colocará cascas de frutas, legumes, folhas de verduras, cascas de ovos, borras de café, erva de chimarrão, folhas secas, só não pode por restos de comidas, carne, pois apodrece, provoca mau cheiro e atrai ratos, baratas, moscas.
 Deixe algumas frestas em sua composteira para a circulação do ar.
Sempre que colocar seu lixo orgânico , mexa bem e coloque um pouco de terra ou areia para cobrir.
É interessante que você faça uma divisão em sua composteira (ou duas) pois quando estiver preparando um adubo, em um dos lados, o outro já estará disponível para ser usado.
No verão o processo de decomposição é mais rápido que no inverno. Também no verão devido a alta temperatura devemos molhar o adubo para facilitar a fermentação.
Depois de um período de descanso, algumas semanas conforme a temperatura, seu composto estará pronto para ser usado.




Problemas contornáveis
SintomaProblemaSolução
Cheiro de amôniaExcesso de nitrogênio.Adicione mais carbono na forma de palha, jornais ou feno.
Cheiro de ovo estragadoPilha muito úmida ou compacta.Oxigene a pilha. Adicione mais material seco. Misture partículas pequenas com as grandes. Adicione cal e revire o material.
Decomposição lentaMaterial muito seco ou pilha muito pequena. Pode ser por causa da falta de nitrogênio ou de oxigênio.Adicione água. Faça uma pilha maior. Acrecente materiais ricos em nitrogênio, como restos de poda verdes e sobras de hortaliças. Oxigene regularmente.
Ratos e camundongosUso de material errado.Não use carne, peixe ou pedaços de gordura. Construa uma lixeira à prova de roedores.
VaporExcesso de nitrogênio. Ou a pilha está muito grande para ser removida de forma apropriada, deixando o meio muito quente.Adicione mais material rico em carbono (palha, feno ou serragem). Reduza o tamanho da pilha.


terça-feira, 12 de junho de 2012

RECICLANDO PET´S

Caros amigos leitores, encontrei uma matéria que acredito ser muito interessante para todos nós, tanto de nossa Francisco Sá, quanto das várias cidades de nosso país que com certeza tem como parte do lixo produzido pela população as garrafas pet, e já que é preciso RECICLAR resolvi compartilhar a ideia utilizada pelo Marcelo Rosenbaum em reforma do quadro Lar Doce Lar do Caldeirão do Ruck, onde ele "construiu" uma horta vertical que deixou o ambiente muito bonito e com ar saudável e confortável, além é claro de produzir folhas que podem ser usadas na alimentação saudável que devemos ter e ainda contribuir com o meio ambiente. Amei a ideia.


garrafa PET é uma invenção que deu certo em termos econômicos, mas vem trazendo uma dor de cabeça quando pensamos na enorme degradação do Meio Ambiente causada por ela.
Buscar alternativas para sua reutilização tem sido um esforço da sociedade em diversos lugares do Brasil, como já constatei nas minhas andanças pelo país.
As garrafas plásticas podem ser reaproveitadas para cultivar vegetais de pequeno porte, temperos e ervas medicinais, presas em muros e paredes ou apoiadas em suportes de diferentes materiais. A idéia é aproveitar pequenos espaços e materiais de baixo custo para montar hortas em casas, apartamentos ou mesmo no local de trabalho. É uma forma popular de se apropriar de técnicas já existentes sustentáveis, viáveis e econômicas.
// MATERIAL
- Garrafa PET de 2 litros vazia e limpa;
- Tesoura
- Corda de varal, cordoalha, barbante ou arame
- Para os que optarem por cordoalhas ou arames, serão necessárias duas arruelas por garrafa PET
- Terra
- Muda de planta
// MODO DE FAZER
Corte a garrafa PET, como na foto abaixo.
Para fixar as garrafas, devemos fazer dois furos no fundo da garrafa e dois na parte superior da garrafa. Dá pra entender direitinho olhando bem a foto acima. Além dos furinhos para passar a corda, é necessário um pequeno furo no fundo da garrafa. A água usada para regar a muda precisa escoar.
Depois disso, passe a corda por um furo e puxe pelo outro.
Muitas pessoas nos perguntaram como fazer para as garrafas não “escorregarem” pela corda (ou barbante, ou cordoalha). Obrigado pela colaboração e participação. Pensando nisso, elaboramos dois desenhos, com duas sugestões.
- Para quem usar corda de varal ou barbante:
- Para quem usar cordoalha ou arame:
Depois, basta esticar e fixar a corda na parede.
Esse modo de fazer pode ser melhorado, ok? É apenas um resumão! Fiquem a vontade para fazer qualquer alteração.
Marcelo Rosenbaum.

Então, não é bacana a ideia! E como deixei claro acima o texto foi adaptado por mim e está disponível na íntegra em : http://www.rosenbaum.com.br/blog/rosenbaum-responde-ldl-48-horta-vertical/

domingo, 10 de junho de 2012

Conscientização

Então visitando o youtube encontrei um vídeo muito bonito e resolvi compartilhar com os amigos do blog. Conscientização ambiental em minha opinião nunca é demais. O vídeo nos mostra imagens de nossa realidade no planeta para não só simplesmente acharmos bonito o vídeo mas nos conscientizarmos de que é preciso mudar.