terça-feira, 22 de maio de 2012

Veto ao Codigo Florestal

As águas, as florestas também compõem o meio ambiente e é um patrimônio de todos nós.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

O Aterro Sanitário



Como já discutido aqui no blog o destino do lixo tem sido uma preocupação nacional e crescente já que cresce a cada dia a produção de lixo no país. Alguns programas de resíduos sólidos estão sendo elaborados pelo Ministério do Meio Ambiente juntamente com a FUNASA - Ação Resíduos Sólidos da Fundação Nacional de Saúde - e outros órgãos. O objetivo é acabar com os lixões e melhorar a qualidade ambiental. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, o projeto prevê a implantação, ampliação ou melhoria do sistema de coleta em todos os Estados brasileiros e bem que nossa cidade deveria ser contemplada com um apoio para desenvolver ações concretas com relação ao destino do lixo, as futuras administrações podem buscar ficar a par do projeto e em angariar o apoio e os fundos necessários para investimentos e tais ações. 

Contudo espero realmente que a preocupação e os investimentos para destinação mais correta ao lixo produzido por nosso município não acabe como a ETE – Estação de Tratamento de Esgoto – que apesar de as obras terem sido iniciadas não foram concluídas e já tem meses que estão paradas e o único rio que corta nossa cidade continua poluído, o esgoto continua sendo jogado no mesmo e a população continua sofrendo com o mal cheiro,  esse, porém é um assunto que terá um tópico especial, no momento discutiremos aqui o que seria um aterro sanitário e como funciona, lembrando que para que tenhamos um aterro sanitário ou controlado é preciso também incentivar a reciclagem e a coleta seletiva.

Um aterro sanitário é uma “instalação de eliminação utilizada para a deposição controlada de resíduos acima ou abaixo da superfície natural”, em que os resíduos são lançados ordenadamente e cobertos com terra ou material similar. Existe coleta e tratamento do chorume e controle sistemático das águas lixiviantes e dos gases produzidos, além disso, é realizado monitoramento dos impactos ambientais durante a operação e após o seu encerramento.

A diferença entre o aterro controlado e o sanitário está exatamente no fato de que no sanitário há a coleta e tratamento do chorume e no outro não.
Somente a argila pode ser usada para cobrir os resíduos por ser impermeabilizante essa camada de terra que vai por cima dos resíduos evita a presença de animais, como urubus, cães e insetos. Também pode ser usado uma lona preta plástica que muitas vezes é vista em barracos para uso humano chamada polietileno de alta densidade (PEAD), que em geral tem espessuras de 1,5mm ou 2mm.
Tecnicamente falando agora, um aterro sanitário é uma solução que incorpora todas as recomendações das boas técnicas e práticas de geotecnia ambiental atualmente incorporadas nas engenharias sanitária e ambiental.

Trata-se da escavação de uma vala, em que a cota da superfície de fundo esteja no mínimo 3m acima do lençol freático, que deverá ser revestida com uma geomembrana (neste caso a lona).
Para garantir a eficácia e eficiência do sistema de impermeabilização que evita que os líquidos do lixo, chamados de chorume, se infiltrem contaminando solos e água subterrânea, colocamos um colchão de areia e um dreno chamado “testemunho” abaixo da lona plástica impermeabilizadora. Este dreno é recolhido numa caixa de inspeção fora da vala, e o objetivo é que sempre esteja seco, pois se apresentar chorume significa que a lona foi danificada e precisa ser consertada. Caso contrário não adianta fazer o aterro sanitário e não garantir sua eficácia.

Acima da lona, são instalados filtros para expulsão de gases, como o metano que se forma da fermentação da matéria orgânica, e um sistema de coleta de chorume no fundo da vala, para envio deste líquido para um instalação de tratamento do efluente.
Em aterros de classe IIA, realizados pelas prefeituras para acondicionamento dos resíduos domésticos, raramente estes aterros tem cobertura. Mas em ARIPs (Aterro de Resíduos Industriais Perigosos, que são classe I), mantidos por empresas e instituições privadas para destinação final de seus resíduos perigosos, estes aterros são geralmente cobertos, para que o volume de chuvas não aumente a quantidade de efluentes a serem tratados.

Tanto nos aterros públicos, quanto nos privados, sempre é feita uma drenagem pluvial em superfície, com meia cana, por fora da escavação, para impedir que as águas superficiais aumentem o volume de chorume a ser produzido e tratado.

Toda água que passa através dos resíduos, sejam quais forem os resíduos, se torna contaminada e precisa de tratamento. E em ambos os casos são instaladas redes de piezômetros (que nada mais são do que poços de coleta de amostras para controle), onde são coletadas e analisadas águas em intervalos trimestrais. Isto é feito para garantir que os aterros estejam sendo eficientes e não estejam poluindo ou degradando solos e águas subterrâneas.

Biografia

terça-feira, 8 de maio de 2012

Os Lixões

Os lixões, como existe em nossa cidade de Francisco Sá, são geralmente espaços abertos localizados em sua maioria em zonas periféricas das cidades, nesses lixões o lixo é descartado de forma descontrolada, lixo eletrônico, hospitalar, recicláveis ou não são simplesmente jogados ou queimados no terreno usado pelo lixão sem nenhuma preocupação com a saúde pública, até mesmo de pessoas que vão até o lixão para catar os recicláveis que não tenham sido queimados.

Os lixões não devem ser confundidos com aterros sanitários pois lixões consistem em um método de descarte do lixo que não leva em consideração critérios sanitários e ecológicos assim contaminam o solo, as água subterrâneas e ainda polui o ar com gases tóxicos, além disso colocam em risco os próprios catadores, que como já disse vão até o lixão a procura de algo que possam vender, ou até mesmo tomar para si, já que os objetos ali depositados podem estar contaminados até mesmo por bactérias hospitalares pois o lixo hospitalar também é descartado no mesmo local.

O ambiente é, e deve ser uma preocupação de todos contudo em nossa cidade não tenho visto esse tipo de discussão e acredito que esse é um assunto que também deve estar presente nos discursos e planos de governo de nosso próximo governante seja quem for, que sejam desenvolvidas ações concretas em nossa cidades afim de incentivar-se e implantar-se a coleta seletiva, um aterro controlado e outras ações que podem minimizar os efeitos de tanto lixo produzido e mal descartado.

sábado, 5 de maio de 2012

Lixo Eletrônico

No momento em que a tecnologia e o desenvolvimento estão presentes em grande parte do nosso país cresce também a quantidade de lixo eletrônico produzido e mal descartado como acontece na maioria das vezes em nossa cidade, os produtos eletrônicos contem substâncias químicas e tóxicas como mercúrio, chumbo e cádmio que contaminam o meio ambiente e os lençóis freáticos.
Se descartados de forma incorreta as placas eletrônicas, baterias de celulares, pilhas, celulares velhos, e outros produtos eletrônicos contaminam o solo e lençóis freáticos com substâncias altamente prejudiciais à saúde.
Então, o que fazer? É possível haver desenvolvimento e melhoria na qualidade de vida e ainda assim cuidar do meio ambiente?
Bom, acredito que não é possível simplesmente resolver o problema, mas é preciso haver politicas públicas voltadas para a reciclagem do máximo possível de tais produtos. As empresas de telefonia são obrigadas a manter pontos de coleta de aparelhos e baterias que são reaproveitados senão aqui no Brasil, em outros países mas  aqui em nossa cidade, alguém conhece algum ponto de coleta? Até o momento desconheço e que a maioria das pessoas fazem é descartar esses produtos jogando no lixo. E ainda há um problema maior o lixo em Francisco Sá não passa por nenhum tipo de controle, é jogado a céu aberto, infelizmente em nossa cidade ainda existe o "Lixão" e não vejo sequer em promessas políticas a preocupação em se dar um destino correto ao lixo.
A meu ver a reciclagem é o caminho, mas em se tratando de lixo eletrônico que é o motivo dessa postagem é preciso o incentivo a esse tipo de reciclagem, já que conforme reportagem do Globo Repórter as placas mães e processadores dos computadores precisam ser exportados para países que tenham industrias com equipamentos que permitem o aproveitamento dos metais nobres presentes em tais peças o que pode fazer com que muitas placas não sejam recicladas, pois pequenos empreendedores podem não ter formação, conhecimento ou outro tipo de mecanismo para exportar, pode ser que se no Brasil existisse esse tipo de industria mais pessoas se interessassem em investir na reciclagem de eletrônicos.

terça-feira, 1 de maio de 2012

O Motivo

Caros colegas e amigos a intenção na edificação desse blog é discutir as questões ambientais em Francisco Sá, são tantas as discussões e iniciativas que senti a necessidade de que a população e futuras administrações e autoridades da cidade olhem também para o meio ambiente, não é só emprego, mas também saúde já que a melhoria no ambiente reflete diretamente na melhoria da qualidade de vida da população mas diversas ações oferecem ainda emprego e assim um meio de vida para muitas famílias. Discutiremos aqui idéias que já existem e que podem ser melhoradas para uso também em Francisco Sá, exemplos sobre o destino correto para o lixo que por sinal tem tido um destino totalmente incorreto já que é jogado a céu aberto em um terreno baldio, e lixo hospitalar, eletrônico, plastico, etc. que contaminam o solo e os lençóis freáticos de nossa região. É preciso que sejam tomadas providencias para que o problema do lixo seja amenizado para que nossas futuras gerações não pague por tao grande descaso da atual.